A primeira-dama

Enquanto Barack Obama não assume a presidência dos Estados Unidos e a esposa Michelle não "toma posse", o posto de A primeira-dama é da francesa (mezzo italiana) Carla Bruni. O casamento-relâmpago com o presidente Nicolas Sarkozy jogou flashes e holofotes para a ex-modelo e cantora.

E no Brasil não é diferente, já que Carla Bruni está na capa e no recheio da Marie Claire e da Serafina (revista mensal da Folha de S. Paulo), nas edições de dezembro. Os destaques das publicações servem para lembrar que este mês ela e o marido presidente desembarcam no País para lançar oficialmente o Ano Cultural da França no Brasil.

Na Marie Claire, o repórter Fabrice Gaignault pergunta o que o primeiro-casal francês se diz quando ele chega em casa à noite. A resposta é rápida e sincera: "Somos recém-casados. A gente não se diz nada. A gente se beija."

A capa da Serafina já dá o tom da matéria. A foto da primeira-dama é formada por várias outras fotos delas, muitas ao lado de Sarkozy, transmitindo a idéia da "dama descontruída". Além do texto principal, uma versão da matéria da revista Luxx, do jornal The Times, a matéria ainda traz artigos de Lúcio Ribeiro, John Casablancas, Barbara Gancia, João Batista Natali, Hélio Hara e Lúcia Flecha de Lima.

Em depoimento a Ana Ribeiro, a ex-embaixatriz brasileira Lúcia Flecha de Lima fala sobre a elegância de Carla Bruni e o fato de a compararem à princesa Diana. "Não vejo nenhuma semelhança. Nem na maneira de se comportar, nem no modo de se vestir. Se houver comparação possível, é o fato de que, neste momento, Carla Bruni é a mulher que mais chama a atenção mundialmente, como Diana foi um dia. Mas, ainda assim, ela não atrai um décimo da atenção que Diana recebia", diz.

Para a ex-embaixatriz, quem tem potencial para ser a princesa Diana do futuro é Michelle Obama. "Essa é uma mulher de quem vai ser interessante acompanhar a vida", avisa Lúcia Flecha de Lima.

Mas é claro que Carla Bruni ainda vai dar muito o que falar...