sexta-feira, 28 de abril de 2017

Você primeiro, make up



Um sonho de adolescente da empresária londrinense Francielle Ulinski se tornou realidade em dezembro de 2016. Foram cerca de três anos pensando e pesquisando até chegar ao lançamento da U First Make Up. A marca de maquiagem surgiu primeiro com 10 cores de batons, divididos entre cobertura mate e HD, mais cremoso. Na semana passada, Francielle fez a apresentação de novos produtos: mais quatro batons na gama dos nudes e as bases mate em quatro tons.

Ao brincar com o trocadilho entre a primeira letra do seu sobrenome e o som do U em inglês, no caso, you (você), a empresária explica que o tal 'você primeiro' carrega a mensagem da mulher em primeiro lugar. 

Além das vendas no e-commerce próprio, a U First também pode ser encontrada em pontos de vendas estratégicos de Londrina, como salões de beleza, multimarcas badaladas e, claro, lojas de cosméticos. Fazem parte da lista os salões de Ana Mota e Caio Mattos, as lojas M.Fleury, Kia Ora e Ibrahim Perfumaria.

"Os produtos têm qualidade, boa apresentação e um preço bacana", conta a empresária. Os batons custam 42 reais. Maquiadores cadastrados ganham descontos de 30 a 45% nas compras feitas no e-commerce. 

Fotos: Carmen Kley




A empresária Francielle Ulinski: novos batons na gama dos nudes e bases mate

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Pode entrar: A Casa Coletivo

E já que a gente gosta de novidade, nada mais bacana que chegar num lugar novo, novinho. Assim é A Casa Coletivo, inaugurada há cerca de um mês em Londrina e que, de tão bacana, até inspirou a volta do blog (toda uma torcida para isso, vamos que vamos).







Quem nos recebe no portão é a arquiteta e artista plástica Mariana Galera, que apresenta com a maior generosidade cada canto da casa e também cada detalhe de A Casa. O projeto do coletivo, lançado oficialmente no dia 22 de março, é um misto de loja e ateliê de marcas locais. "O nome A Casa veio de forma orgânica", conta Janaina Codato Kessler, da grife La Condesa, uma das cinco participantes fixas do projeto. As outras são Santa Mania, Papotage Papelaria Artesanal, Polka Dotz e Mariana Galera


Naiara, da Santa Mania, Janaina, da La Condesa, Adriana, da Papotage, Mariana Galera e Maira, da Polka Dotz


Foi sediando um bazar de Natal em 2016 que a casa concebida pelo arquiteto Marcos Barnabé passou a ser percebida com o propósito comercial. "A Dora (Barnabé) não queria vender, mas não sabia exatamente o que fazer com ela", lembra Naiara Castro, que por sua vez logo imaginou seu ateliê de bolsas, mochilas e afins montado ali. O convite-proposta veio logo na sequência e ela tratou de compartilhar com as colegas de bazar. 




Construída nos anos 1980, a casa do coletivo A Casa tem como base a peroba rosa vinda de outra residência. O concreto aqui e ali fazem o visitante achar que é tudo obra de uma reforma recente. Não, é o tal toque modernista. O que fez a proprietária, antiga moradora, foi pintar tudo e trocar algumas janelas. Ah, e colocar uma porta no banheiro, até então inexistente. "Mas não tem tranca, acho que para manter o espírito da casa", avisa Mariana.




Quem vê de fora pode até achar que a residência em madeira é daquelas bem antiguinhas. "Ela é uma releitura daquelas casas, mas com um toque modernista", explica Mariana, que foi aluna de Barnabé - um dos fundadores do curso de Arquitetura da Universidade Estadual de Londrina. O valor afetivo da casa tornou ainda mais especial a movimentação por ali.

Cada uma das cinco marcas fixas se acomodou em um dos ambientes da casa. Naiara levou a máquina de costura e outros apetrechos da sua Santa Mania e Adriana Mattoso Rodrigues está cercada de papéis especiais para montar os cadernos da Papotage. O forno para as porcelanas de Mariana Galera ainda está em outro endereço, no caso, a própria casa dela. Mas seu espaço tem todo um colorido da linha que exalta Londrina, das telas e ainda das esculturas em espuma. 




Vizinhas de ambientes, La Condesa (e sua versão infantil La Condesita) e Polka Dotz aproveitam a proximidade para desenvolver algo em conjunto, uma linha de calcinhas com estampas exclusivas. Lançamento em breve.
 



Seis marcas convidadas também fazem parte do projeto e diversificam ainda mais o mix de produtos do coletivo. São os pães artesanais da Padoca do Tiorix, as pulseiras e colares do Atelier Bololô, as criações em prata e pedras de Thamar Almeida, os produtos agroecológicos da Estância Baobá, os jogos americanos e sousplat da Mesa Francesa e os artefatos em couro do Estúdio Abessa.






A Casa Coletivo funciona de segunda a sexta, das 13 às 19 horas. Aos sábados, o horário é das 9 às 13 horas. Rua Paranaguá, 1870. 

 





Fotos: Karla Matida