domingo, 31 de dezembro de 2006

A árvore dos desejos


Por sorte, uma das imagens mais bonitas que vi em Londrina neste fim de ano está bem ao lado de minha casa, na Praça Aleijadinho. Esta semana, o pé de jaboticaba já sem os frutos amanheceu cheio de pássaros coloridos. Pendurados por fios, cada um deles contém um desejo escrito em um pedacinho de papel. De papel também são os pássaros, arte oriental que dá forma a intenções.


Os origamis que desenham a inusitada paisagem ganharam ainda mais cor quando descobri a razão de estarem ali. São os tsurus – os pássaros da paz – feitos por pacientes do Centro de Reabilitação Física – Programa de Reabilitação Global, Convênio SUS – e generosamente ofertados à população de Londrina. Segundo a tradição japonesa, a confecção de mil deles dá direito a um pedido. Dessa árvore dos desejos, saúde e paz são as preces que os tsurus levam para o céu de 2007. Que os deuses digam amém.

Um ano bem bom



Na virada de 2005 para 2006, a modelo Fabiana Semprebom aproveitou que estava perto do mar e pulou as clássicas sete ondas. Também chupou três uvas, guardou os caroços e jogou os antigos bem longe. Superstições ou não, a verdade é que tudo deu muito certo em 2006 para a beldade. "Foi o meu melhor ano", garante Fabiana, de passagem por Londrina para as festas de Natal e Réveillon.


Em 2006, Fabiana fez a campanha da Dolce & Gabbana e da GAP e ainda aumentou suas participações nos catálogos da Victoria's Secret. Também viu crescer suas idas e vindas nas passarelas internacionais entre Nova York, Milão e Paris. Na lista das conquistas importantes, a modelo conseguiu comprar o apartamento em Tribeca, um lar que quase não parou por conta das inúmeras viagens. Só entre novembro e dezembro ela conta ter ficado 180 horas em aviões entre Paris, Saint Barth e Los Angeles.


Como preferiu - acertadamente - aproveitar a ótima fase além-mar, Fabiana não se arrependeu nem um pouco de ter recusado os convites para aparecer na telinha tanto na novela Belíssima quanto em Malhação.



Por conta dos inúmeros trabalhos conquistados durante os últimos 12 meses, a revista Cool a elegeu como a Modelo Revelação de 2006 e o site oficial da São Paulo Fashion Week a colocou entre as 10 modelos brasileiras que dominaram o mundo fashion este ano.


Com um currículo desses, Fabiana deve repetir todas as simpatias da virada do ano (só as ondas vão ter que esperar um pouco). E 2007 já começa em alta velocidade para a modelo, que embarca ainda na primeira semana do ano para os Estados Unidos para fazer mais algumas fotos para a Express. Logo em seguida, volta para o Brasil para a nova campanha da Forum Lingerie. Ainda em janeiro, ela deve aparecer no Fashion Rio e na SPFW. "Mas em São Paulo só vou ficar nos primeiros dias porque tenho que ir para Paris para os desfiles da Alta Costura", avisa.


Nascida no Ceará, criada em Londrina e cidadã do mundo, Fabiana conta que o momento é de curtir o momento. "Tudo o que eu sempre quis, agora está dando certo", diz a modelo que garante estar preparada para um ano de muito mais trabalho.

Cappuccino Made in Italy


Não sei se você já percebeu mas existe uma verdadeira corrida contra o tempo para “proteger” produtos tradicionais antes que algum espertinho faça primeiro. Os italianos ( não só eles) estão se mexendo faz tempo para proteger vinhos, queijos e outros produtos como salames e embutidos da globalização gastronômica e agora, anunciam o projeto para a tutela de um dos símbolos do país, o cappuccino.

A estréia oficial do Cappuccino Italiano Certificado acontecerá em fevereiro, em Rimini, durante o “Pianeta Birra Beyerage & Co”, importante evento dedicato ao mundo das bebidas. É alí que o público poderá testar a avaliar sensorialmente o tal cappuccino certificado.

A partir de então, para ser considerado um verdadeiríssimo cappuccino italiano, a bebida deverá ser preparada a base de café expresso tutelado pelo Istituto Nazionale Espresso Italianoe leite inteiro fresco de alta qualidade . Para ser perfeito, como prega o Instituto, o cappuccino deve ter coloração branca, com bordas marrons no clássico e nos decorados, o tom do marrom pode variar do mais escuro ao mais claro, assim como a espessura da espuma. Quanto ao perfume, é permitido odor de frutas secas, flores, leite, de tostado, de cacau e baunilha. Nunca de queimado ou de algum produco química, como o detergente para lavar as xícaras, por exemplo.. O Cappuccino Italiano Certificado deve ser incorpado, suportavelmente amargo e com uma acidez balanceada, quase imperceptível.

O “Istituto Nazionale Espresso Italiano” è uma associação que reúne torrefadores, construtores de máquinas de torrefação e de café expresso além de outros profissionais ligados à cadeia do café expresso – outra instituição gastronômica na Itália.. com menos de 30 associados e um faturamento de mais de € 350 milhões ao ano

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Para crianças crescidas




Desde meados de dezembro, uma grande boneca colorida sentada no telhado de uma casa antiga vem chamando a atenção de quem passa pela Rua Alagoas esquina com a Avenida Rio de Janeiro. De cabelos pretos, macacão jeans e óculos vermelhos, ela anuncia a novidade que já ganhou freqüentadores fiéis em Londrina, daqueles que, literalmente, já têm “carteirinha” vip do lugar.

Único bar temático do Paraná decorado com brinquedos dos anos 60 aos 90, o Villa Badú mistura ingredientes irresistíveis: decoração lúdica, cardápio divertido e ótimas idéias. Uma delas é propor aos clientes a doação de brinquedos antigos em troca de um cartão que dá direito a descontos no bar e a realização de festas de aniversários ali. Detalhe: bolo, velinhas, convites e chapéus são por conta da casa.





De quebra, o aniversariante e seus convidados podem se divertir com os inúmeros brinquedos e jogos “retrôs” disponíveis, como Dama, Cubo Mágico, quebra-cabeça inteligente, massa de modelar, Pega-Vareta, Caça-Palavras, Bambolê, War... E ainda assistir a desenhos animados “do baú”. Essas mordomias são extensivas a todos os freqüentadores do local.

Personagens infantis que marcaram as últimas décadas também são estrelas do cardápio, que oferece petiscos e a especialidade da casa, batata suíça com recheios diversos, a preços que variam de R$ 8,00 a R$ 15,00. Os de maior ibope até agora são as batatas Robin (calabresa com requeijão) e Barbie (carne seca, cebola e requeijão). Experimente também a pasta de abacate, com tempero especialíssimo. Os Três Patetas respondem pela sobremesa: três mínis brigadeiros (R$ 2,50) com recheios a escolher: menta, tâmara, damasco, cereja e leite condensado com cachaça. Ah, e ainda tem licor com gotas de chocolate.










A idéia é que nos futuros Natais parte dos brinquedos arrecadados pelo Villa Badú seja doada a crianças carentes, garantindo, assim, a renovação constante da decoração do lugar e a parcela de responsabilidade social da empresa. Outra ação neste sentido é a venda de camisetas e bonequinhas de biscuit, com parcela do lucro revertida para instituições de caridade infantis.
As bonequinhas são cópias em miniatura da boneca do telhado, a Badú, apelido da proprietária Magda Nomura, que fez dos óculos coloridos - e da batata suíça do cardápio - suas marcas registradas. O macacão jeans foi seu figurino básico quando morou nos Estados Unidos. O curso de guia que ela fez na Disney tornou ainda mais “crítica” a paixão pelo mundo infantil. “Todo mundo tem que ir lá antes de morrer”, diz.

Magda Nomura e a boneca Badú

O aviso ganha carga dramática ao se considerar a vizinhança. O Villa Badú fica ao lado do cemitério São Pedro. Mas é só entrar no bar que o relógio pára. Pode até retroceder se você encontrar a sua máquina do tempo particular em forma de brincadeira de criança.

Aberto de terça a domingo, a partir das 18 horas. Reservas pelo telefone 43 3026-9041.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Cesta de frutas




Novidadeira de carteirinha, a Natura está sempre aparecendo com lançamentos. A novidade do momento é o Creme de Frutas Frescas, um hidratante 24 horas para peles secas. Poderoso, hein?! O tal creme é da linha Tododia Verão. Ou seja, quem quiser tem que correr porque é um produto sazonal. Se bem que a estação quente por aqui é longa, bem longa...

O Creme de Frutas Frescas custa em média R$ 25 com a consultora mais próxima.

Cinderelas Modernas


Impossível resistir a uma vitrine de acessórios. O que tem demais em um a mais anelzinho aqui, um brinquinho ali, uma pulserinha acolá? A coisa pode ficar ainda pior diante de uma vitrine Tarina Tarantino, a queridinha das meninas mais trendy do planeta. A marca nasceu em 1995, fundada pela propria Tarina e por Alfonso Campos. Menos de cinco anos depois, a designer já ganhava matérias nas principais revistas dos EUA, participava de programas de tv e ainda colecionava fotos de ricos e famosos portanto suas criações. Em 2002, a marca desembarcou na Itália, abrindo um quiosque na mega-store de Elio Fiorucci, em Milão. Um ano depois, abria a sua loja própria, na Galleria Passerella.


O estilo da moça é o mais fofo possível. Para o deleita das Cinderelas moderas, as suas coleções trazem Hello Kittys dos mais variados estilos, um romatismo inocente e uma boa dose de humor. A última criação, por exemplo, apresenta a gatinha em estilo sixties, com cabelo e roupinha vintage. A boneca Barbie e uma edição antiga do clássico “Alice no País das Maravilhas” também serve de tema para bolsas, colares, anéis, broches, brincos, enfeites de cabelos, arquinhos…Uma delícia!

Os modelos criados por Tarina Tarantino fazem em megalópoles de consumo fashion do Japao, EUA e claro, Europa. Quase nem precisava dizer que já existem imitações espalhadas mundo afora. É só dar uma espiada no Ebay…

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Quando janeiro chegar


Foram anunciadas as grifes participantes da décima edição do Fashion Rio, que acontece entre os dias 14 e 19 de janeiro. Elogiadíssima na temporada passada, a grife de moda masculina Reserva deixa de desfilar no coletivo Novos Designers e passa a fazer parte do "elenco principal". A Chiaro também ganhou o upgrade fashion, mas, ao que parece, optou apenas por uma instalação.


As marcas de moda praia, como já é tradição, se retiraram do calendário por ser tempo de coleções outono-inverno. Mesmo assim, a semana carioca terá dias agitados com as 31 grifes partipantes, incluindo a estreante Eliza Conde. Entre os novos designers, Luciana Galeão e Caroline Rossato surgem para fazer companhia para Kylza Ribas.


A maioria dos desfiles deve acontecer novamente na charmosa Marina da Glória, onde também serão realizados os negócios do Fashion Business. Cento e cinquenta marcas estarão mostrando suas criações para compradores de todo o Brasil e também do exterior - 100 estrangeiros estão sendo aguardados no evento. Alguém aí falou em Gisele Bündchen?


Confira a lista das grifes do Fashion Rio - Inverno 2007:

Acqua Studio, Alessa, Animale
Cavendish, Cantão, Chiaro, Colcci
Drosófila
Elisa Chanan, Eliza Conde
Graça Ottoni
Juliana Jabour
Layana Thomaz
Mara Mac, Marcia Ganem, Maria Bonita Extra, Melk Z-Da
Permanente
Redley, Reserva
Sta. Ephigênia, Sommer
Theodora, Tessuti, TNG
Victor Dzenk, Virzi,
Walter Rodrigues

Novos designers: Kylza Ribas, Luciana Galeão e Caroline Rossato

Para agradar celtas e romanos


Uma das coisas mais divertidas para fazer quando você descobre um novo lugar é imaginar como era tudo antes da sua chegada. Quando se conhece lugares que existem desde quando o Brasil nem sonhava em aparecer no mapa, o joguinho fica ainda mais divertido. Um dos lugares ideais para brincar? A Europa, claro!

Te convido a passear comigo por Martigny, uma cidade cravada nos Alpes Suíços, com pouco mais de 15 mil habitantes. Uma paisagem de tirar o folego entre vinhedos e montanhas além de muita história para contar. Descobri Martigny numa escapadela, partindo de Aosta, capital do Valle d’Aosta e atraversando o túnel do Grande San Bernardo. Sim! Estamos na casa do São Bernardo, o grande cachorro de montanha - Martigny tem um museu dedicado à raça.

Localizada na Vallese, um dos 26 cantões suíços, Martigny foi desde sempre um lugar de encontro de culturas e de comércio entre as comunidades. Ali viveram celtas, depois romanos e tropas napoleônicas. Sítios arqueológicos testemunham a antiguidade assim como a torre de La Bâtiaz, uma fortaleza do século XIII. Mas não é só. Pelas ruas de Martigny se vive um pouco daquele ar de belle èpoque e fica impossível não imaginar pessoas de outras épocas passeando pela praça ou pelas calçadas da Rue des Alpes. Conhecida como “Carrefour des Alpes” e como a “Califórnia Suíça”, Martigny pode ser um ponto de partida perfeito para conhecer outras regiões do vale do Rhône, com castelos medievais e charmosas vilas de montanha.

Se a Suíça está nas suas metas de viagem para 2007, Martigny deve fazer parte do roteiro. Parece o fim do mundo mas nao é... de Martigny você pode chegar a Chamonix, na França, fazendo todo o percurso de apenas 40 quilômetros em um trem panorâmico, tendo o Mont Blanc como companhia ( a ilustração é de um poster vintage, que você encontra pelas lojinhas do centro). Mas esta já é uma outra historia, para um outro post...

domingo, 24 de dezembro de 2006

Presente de Natal


O Novidadeiras agradece imensamente ao Papai Noel Claudinho Yuge pela matéria publicada na edição de hoje na Folha de Londrina, que teve até chamada de capa!!!! E aproveita para desejar um Super Natal aos que sempre passam por aqui para dar aquela espiada básica e aos que já incluíram nossa "casa" no roteiro diário de visitas. Prometemos caprichar no cardápio em 2007...

sábado, 23 de dezembro de 2006

Made in Santa Catarina



Primeiro a Colcci, Sommer e Carmelitas foram incorporadas pelo grupo Mengotti. Depois foi a vez da parceria da Rosa Chá com a Marisol. São dois ótimos exemplos da novo posicionamento de Santa Catarina no cenário fashion brasileiro, mas não são os únicos. Os ventos que sopram de lá trazem sempre a notícia de grandes negócios. No caso da grife Damyller, os números são realmente impressionantes. A marca tem 54 lojas próprias (!) espalhadas em 21 estados pelo País e um ponto também nos Estados Unidos. A loja norte-americana não fica num centro conhecido e sim em Saugus, no estado de Massachusetts. Mas em compensação tem um corner na Galeries Lafayette, em Paris.

Mesmo sem ainda ter pontos de venda na capital paulistana e no Rio de Janeiro, a grife passou a anunciar em revistas de grande circulação nacional nas suas últimas campanhas, assinadas pelo fotógrafo Bob Wolfenson. Aliás, o catálogo da coleção Inverno 2007 já foi fotografada pelo expert na Fazenda Monte Sol, em São Paulo.



Aline Webber, Bruna Freire, Rafael Lazzini e Matheus Verdelho são as estrelas dos cerca de 60 mil catálogos que começam a ser distribuídos em fevereiro.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Encontro com Baco

A fachada da Vino!/fotos: Toni Minighini


Um endereço pra constar no roteiro básico dos londrinenses de bom gosto: a Vino! é uma enoteca que chegou há alguns dias com ótimos antecedentes na capital paranaense. São três pontos por lá, no mesmo formato da recém-inaugurada por aqui: além da loja com cerca de 1 mil rótulos de 13 países (com preços dos mais variados), o local conta com wine bar e restaurante que funcionarão a partir de fevereiro.

O cardápio contemporâneo será assinado pelo chef paulistano Rodrigo Martins, do badalado Pomodori, de SP. Rodrigo também assina a cozinha do “Terra Madre”, restaurante da Vino! no bairro Champagnat, em Curitiba, indicado pela revista Quatro Rodas como revelação gastronômica. Mas a idéia do projeto é ser uma loja de vinhos com restaurante e não o contrário. Raphael Zanette, um dos sócios, avisa que todos são bem-vindos, tanto iniciados quanto iniciantes no assunto.


A decoração é um show à parte: lustres de garrafas e parede de caixas de vinho compõem o agradável ambiente, idealizado pela arquiteta Cláudia Victorelli. No mezanino, uma aconchegante sala transparente vai ser ponto de encontro para degustações e palestras de chefs e especialistas do mundo dos vinhos.

Lustres de garrafa compõem o agradável ambiente



Londrina foi a primeira cidade a ser contemplada com o plano de expansão da rede. Em 2007, a Vino! deve chegar a São Paulo e Santa Catarina.

Anote: rua Belo Horizonte esquina com Espírito Santo.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Série fashion - parte 3

Rojane para o verão 2007 da PuraMania


Descendente de um grupo de Cianorte com know how de 30 anos no setor têxtil, a Pura Mania tem uma história que ilustra muito bem a construção de identidade de marca. Antigamente, a empresa da família produzia jeans em grande quantidade somente em esquema de facção, abastecendo marcas nacionais e internacionais. No início dos anos 90, a parceria com a americana Levi`s exigiu investimentos que elevaram o nível industrial e os custos do negócio, como a implantação de uma moderna lavanderia, hoje considerada uma das maiores da América Latina.

A desvalorização do dólar diante do real, no primeiro mandado do então presidente FHC, acabou inviabilizando a parceria, até então extremamente lucrativa para os americanos. Para escoar a produção, minimizar os custos da indústria e livrar-se da relação de dependência a que o esquema de facção estava submetido, a saída foi criar uma marca própria, vendendo jeans com a mesma qualidade das marcas de elite a preços mais baixos. Tirar os intermediários do caminho, passando o produto diretamente da indústria para o consumidor, era a solução mais óbvia para conquistar autonomia empresarial.


Surgia assim a Pura Mania, cuja primeira loja foi aberta em Maringá, em 1997. No ano seguinte, a sede administrativa da empresa mudou para Londrina, em função da melhor logística para a entrega de mercadorias. Em 24 horas, os produtos chegam aos principais pontos de venda da marca. São cerca de 40 lojas próprias e franquias. E mais de mil pontos de venda em todo o Brasil, com show rooms em todos os Estados. A meta, segundo o proprietário Cheble Nabhan Filho, é instalar uma loja para cada 100 mil habitantes. Não poderia ser diferente, já que o desejo de expansão está traduzido no logotipo da marca: a estrela de quatro pontas, inspirada no desejo do patriarca Cheble Nabhan de crescer para os quatro cantos do país.


As duas unidades fabris (em Londrina e Cianorte) somam 30 mil metros quadrados e contam com 1900 funcionários que trabalham a todo vapor para colocar nas lojas quatro coleções anuais com 600 itens cada uma. Desse montante, 40% correspondem ao jeans e 60% aos demais itens das linhas feminina e masculina, incluindo acessórios. Os constantes investimentos em mídia nacional – 3% a 4% do faturamento anual da empresa segundo Cheble – garantem a visibilidade necessária à grife, que nas últimas temporadas vem apostando em modelos e fotógrafos de renome para estrelar seus catálogos.

Princesinha


Tem criação londrinense desembarcando em breve nas araras da Lilica Ripilica. Juliana Sorace é quem assina o roupão de princesinha que deve chegar em breve às lojas da marca catarinense. Idealizadora da Giuliana Home, de fantásticos lençóis e afins, Juliana já se acostumou a ver suas criações espalhadas pelos quartos de todo o País.

O roupão em cetim rosa foi criado para meninas vaidosas com bordado em fio prata, cristais Swarovski e ainda um brilhante cinto de glitter. Promete deixar muita mulherzinha com vontade, não?
A Lilica Ripilica, do Grupo Marisol, abriu este ano uma loja na badalada Via della Spiga em Milão. De acordo com o diretor de marketing do grupo Giuliano Donini a grife tem cinco estilistas em Santa Catarina e outros dois baseados na Itália. Uma estrutura de gente grande, bem grande para atender as baixinhas.

Toca Rauuuul!!!!



Quando voce acha que ja viu de tudo na vida…

Depois dos roqueiros com guitarras imaginárias, chega a vez do povo que curte hip hop, rap e música eletrônica se divertir ainda mais. Já é moda em Barcelona, em Londres e agora tambem os parisienses começaram a praticar o “Air Scratch”- o fazer de conta que é um DJ, com uma pick up imaginárias, vinis e tudo mais que um DJ de verdade tem direito. Se a coisa vai avante como promete, logo logo teremos campeonatos de “Air Scratch” assim como já existem os de “Air Guitar”. Nao é divertido?!?
O movimento nasceu em Barcelona (aliás, a capital de tudo o que é novo e bacana na Europa), fundado por Robin Masters e pelo DJ El Chavo. Para praticar o Air Scratch basta um “pouco de feeling com a música”, como explicam os fundadores. Depois é so lembrar dos rappers e seus movimentos de mãos, sabe como? Isso sem falar no clássico vai-e-vem do vinil feito pelo seu DJ preferido. Se não tem música, o scratch pode ser feito com a boca. “Funciona sozinho ou em grupo, escondido no quarto ou no meio do supermercado, no metrô, num estacionamento”, diz a dupla no site oficial do movimento.
No “The International Air-Scratch Association” você ainda vai encontrar fotos e vídeos de participantes, uma lista de links afins e dicas preciosas para quem quer começar. E aí, vai encarar?!?

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Rindo da desgraça alheia


Rir da desgraça alheia não é bem uma atitude natalina. Longe disso, aliás. Mas com o livro Chame o Chef! nas mãos, não dá para não soltar uns risinhos aqui e ali. Mesmo que nervosos. Isso porque o livro editado por Kimberly Witherspoon e Andrew Friedman traz os "desastres culinários dos maiores nomes da cozinha do Brasil e do mundo". E contados pelos próprios chefs, que entregam com bom humor a sua própria desgraça. Quem puxa a fila é o badalado espanhol Ferrán Adriá, que se viu à beira de um ataque de nervos quando recebeu a notícia que as lagostas para um jantar para 3.200 pessoas estavam vencidas. Na edição brasileira, nomes como Flávia Quaresma, Rogério Fasano e Roberta Sudbrack também contam seus apertos. Os finais nem sempre são felizes, mas a receita dos chefs é sempre dar a volta por cima. Algo pra incluir no cardápio de 2007, não?
PS. O título em inglês é bem mais engraçado: "Don't Try This At Home". E quem é louco para isso?
Chame o Chef! - Ediouro. 250 páginas. R$ 37,90

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Belas conterrâneas

A londrinense Flávia Oliveira


O site da São Paulo Fashion Week elegeu hoje (dia 18/12) as 10 modelos brasileiras que dominaram o mundo fashion em 2006. Para orgulho paranaense, quatro das Top Ten são da terrinha, sendo que duas são londrinenses. As bonitas do Estado são Flávia Oliveira e Fabiana Semprebom, de Londrina, Flávia Lucini, de Francisco Beltrão e Viviane Orth, de Toledo.
Num cenário que já foi dominado pelas gaúchas, ter tantas conterrâneas numa mesma lista é uma ótima notícia. E não é bairrismo (só um pouco), acredite. É vontade de ver a moda acontecer ainda mais por aqui. Gisele Bündchen não ajudou a abrir as portas do planeta fashion para outras modelos e até mesmo para grifes nacionais? O Paraná tem um único representante entre os estilistas da SPFW, o curitibano Jefferson Kulig. Já está mais do que na hora de aumentar esse número. Nomes não faltam. As beldades paranaenses estão fazendo a parte delas.

Passeio pelo Paraná


Cidade mais antiga do Paraná, Castro tem um simpático Cristo Redentor. Ele não está cercado de praias, mas de um belo lago. Do alto Morro do Cristo dá para ver quase toda a cidade. Só fica faltando o autêntico moinho holandês erguido em Castrolanda (que tem esse nome fofo por conta da colônia holandesa), que infelizmente não se avista lá de cima.
O passeio bacana é conhecer a Casa de Sinhara, que fica em frente à catedral. Famílias centenárias emprestaram móveis, utensílios domésticos e até algumas roupas para o museu que é dedicado às mulheres. Estão lá delicados "objetos de toucador" e nada sutis tachos para cozinhar para os tropeiros que desbravaram a região. A entrada é franca, mas quem quiser colaborar pode passar pela lojinha montada num dos arejados quartos. Artesanato local com destaque para os xales feitos com retalhos de gravatas rebordadas.

Vale Ouro


Quer um Reveillon glamuroso, até nos mínimos detalhes?
Você pode começar brindando a chegada de 2007 com uma Absolut Bling Bling – edição limitada. A novidade da marca de vodka é uma garrafa totalmente dourada, numa homengem ao fenômeno “Bling Bling” nome de batismo do estilo de vida que ostenta um luxo kitsch, como os rappers norte-americanos e suas correntonas, pendentes, muito strass e grifes para todo lado.
A garrafa ja está à venda por aqui a dezessete euros o que dá mais ou menos R$ 50,00.

Oriente-se



Dica de programa para quem vai passar por Sampa neste fim de ano: a exposição "Design do Japão Hoje 100 - um estilo de vida contemporâneo", está em cartaz no Masp, trazendo um panorama da evolução do estilo de vida urbano nipônico.

Maquetes de carros, utensílios domésticos, móveis, brinquedos, equipamentos eletrônicos, luminárias: são 100 produtos que marcaram a história recente do design japonês, selecionados por uma comissão de professores, curadores e especialistas em design. Eles deram prioridade a produtos elaborados a partir da década de 90, especialmente itens utilizados no cotidiano.

A realização é da Fundação Japão, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil e Consulado Geral do Japão em São Paulo. O apoio é da Fundação Kunito Miyasaka, Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, Hakushika, Buffet Yano, Usiminas, com co-patrocínio da Folha e apoio cultural do Estadão.

A exposição fica aberta até 14 de janeiro de 2007, de terça a domingo, das 11 às 18 horas. O ingresso custa R$ 15 (inteira) e R$ 7 (estudante), com entrada gratuita para menores de 10 anos e maiores de 60 anos.


sábado, 16 de dezembro de 2006

Série fashion - parte 2

Look da coleçao verão 2007 Züe


A londrinense Luciana Kouri e a paulistana Andréia Ferreira foram colegas de turma no curso de moda da Amhembi Morumbi, em São Paulo. Depois de formadas, cada uma delas seguiu rumos diferentes. Luciana foi para Londres estudar na renomada Saint Martin`s School, retornou ao Brasil e passou pela coordenação de estilo da MKT Mix, revista da Daslu e Side Walk. Andréia trabalhou para marcas do Bom Retiro, Doc Dog e NK Store, além de fazer um trabalho solo, chegando a desfilar na Semana de Moda, em São Paulo. Quando ambas se reencontraram, descobriram um projeto em comum: abrir o próprio negócio.



Luciana


Mudaram-se para Londrina e, por dois anos, acalentaram planos enquanto aprendiam, na prática, como alicerçar o sonho. Trabalhando na ZKF, empresa que produz peças em jeans e sarja para grandes marcas nacionais, Luciana e Andréia puderam ter um conhecimento geral do esquema de produção, além de conhecer as empresas locais de facção. Enquanto isso, elas pesquisavam qual seria o melhor segmento de mercado a ser escolhido. A paixão por viagens e pela natureza e o estilo despojado de ambas apontou o caminho. Da ilha de Cunis, uma tribo indígena de mulheres bordadeiras do Panamá, nasceu o nome da marca.

Andréia

Züe, “luz do sol” numa tradução livre feita pelas estilistas, foi criada no rastro de uma macrotendência atual, o lifestyle. “Não vendemos apenas roupas, mas estilo de vida. A loja é uma extensão de casa, tem CDs, peças de decoração, cosméticos, incensos, objetos que têm a ver com o universo da marca. É uma união de etnias. Temos pedacinhos do mundo inteiro: artesanatos africano, indiano, balinês”, definem.


Em março de 2007, a marca faz quatro anos acumulando conquistas. Em janeiro, participa pela primeira vez do Fashion Business, feira que reúne marcas do Brasil durante a semana de desfiles do Fashion Rio. Já há algumas edições, a Züe faz parte do salão de marcas da São Paulo Fashion Week e vem exportando, em pequenas quantidades, para Grécia, Nova York e Itália. A loja própria em Camboriú, aberta este ano, vai de vento e popa. E já há interessados em abrir franquias da grife em outros Estados. Tudo isso sem investir em publicidade. O segredo? O posicionamento no mercado com uma identidade de marca muito bem definida.

Londrina: Rua Pio XII, 313

Camboriú: Rua 1400, 153, sala 3

Matéria orginalmente publicada na Folha de Londrina, dia 10/12/06

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Duas décadas de moda



Não é pra qualquer autor fashion ter em seu livro de estréia um prefácio de Vivienne Westwood. Pois é com o respaldo da estilista inglesa que a jornalista Lilian Pacce apresenta seu "Pelo mundo da moda - Criadores, grifes e modelos". O livro marca os 20 anos da carreira da apresentadora do programa GNT Fashion e colaboradora do jornal O Estado de S. Paulo. Nas mais de 500 páginas Lilian reúne as entrevistas mais significativas coletadas em viagens pelo planeta nas últimas duas décadas.

De Pierre Cardin a Renzo Rosso (aliás, um texto inédito), estão lá os grandes nomes da moda mundial que foram, em algum momento desses 20 anos, destaque no trabalho de Lilian Pacce. Dois brasileiros figuram entre os criadores selecionados pela jornalista: Inácio Ribeiro e Francisco Costa, os dois mineiros que têm carreiras consolidadas fora do País.

Já no capítulo Modelos, as brasileiras são maioria. As paranaenses Isabeli Fontana, Marcelle Bittar e Michelle Alves estão entre as beldades. Lilian Pacce também relembra ícones como Dalma Callado e Gisele Zelauy, modelos brasileiras tipo exportação de uma época muito, muito anterior ao furacão Gisele Bündchen.

Pelo mundo da moda - Criadores, grifes e modelos. Editora Senac São Paulo. R$ 75

Balada nova

Lester Bariani/Kbelo Kafuzo Foto: Toni Minighini/Divulgação

Profissionais bem-sucedidos nas áreas de advocacia, engenharia e comércio, Ricardinho Coelho, Alexandre Mello, Raul Bueno, Ademar Abrão e Alfredo Alves resolveram expandir seus horizontes com uma proposta inovadora para Londrina. O projeto é uma mistura de boate, casa de shows e espaço de eventos reunidos em um mesmo local. Com o nome de Vega – inspirado na estrela mais brilhante da constelação – o novo empreendimento dos proprietários do bar Da Silva e da conveniência Pátio San Miguel, abriu as portas no início de dezembro.

Insatisfeito com a falta de opções na cidade, o quinteto resolveu parar de reclamar e ir atrás do que queria. “A insatisfação não era só nossa. Descobrimos que poderíamos criar algo diferente com o nosso know-how”, contam os sócios, que admitem curtir a noite e por isso mesmo serem tão observadores e críticos com Londrina tem e, principalmente, não tem.

Com um espaço de 700 metros quadrados à disposição e a ajuda dos arquitetos Marilda Marchiori e Zeca Repette, os empreendedores apostam em um novo conceito para diversão, música e gastronomia. São três ambientes diferenciados: pista de dança com o palco de shows, o mezanino vip e o lounge. O espaço completo acomoda entre 1200 a 1500 pessoas a cada noite.

Entre as facilidades da nova casa está o estacionamento para cerca de 600 carros. “A segurança será um dos nossos diferenciais”, avisa o empreendedor Ricardinho Coelho. “E o atendimento também, claro”, completa. O quinteto vem observando nos últimos anos o relacionamento entre clientes, garçons e funcionários dos estabelecimentos por onde passaram. “Percebemos como é possível diminuir filas e também melhorar as acomodações”, garante. Não por acaso, os banheiros são generosamente grandes - aliás, uma graça a figurinha na porta do banheiro feminino. O desenho bem-humorado diz logo "tô bem apertada".

Como a música ao vivo promete ser uma das atrações da Vega, o palco foi montado com o que há de mais novo em termos de tecnologia para receber importantes shows. Além disso conta com uma banda residente, a Kbelo Kafuzo, montada especialmente para se apresentar na nova casa. “Eles estão ensaiando há quatro meses”, conta Coelho. Ele e os sócios participaram ativamente da construção do repertório da banda, que irá apostar nos sucessos que misturam MPB e rock. São 10 integrantes incluindo dois vocalistas e um trio de metais.

Quatro chopeiras de última geração foram instaladas em pontos estratégicos da casa. O mezanino tem bar e banheiros exclusivos, além de uma entrada diferenciada para os sócios da casa, não exatamente os donos, mas sim para aqueles que comprarem as carteirinhas vips que estarão à venda a partir da inauguração. O cardápio da Vega leva a assinatura saborosa do bar Da Silva com porções servidas especialmente no lounge e no mezanino.

Ah, dia 23 tem show do Nando Reis.

Serviço: Vega. Rua Prefeito Faria Lima, 1710. Funcionamento sextas e sábados a partir das 23 horas. Ingressos entre R$ 15 e R$ 30.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Corsários



Ninguém sabe direito como é que foi acontecer. O fato é que os piratas invadiram a Europa! Nada de pânico, amigos. São piratas fashion facilmente identificáveis pela caveira e os ossos cruzados sob fundo negro. Dizem que a culpa é do sucesso de Piratas do Caribe 2, outros comentam que é uma variação do ar gótico que invadiu o inverno do Velho Mundo; outros ainda apostam em mais uma de Madonna (ela usa um cinto totalmente pirata no vídeo clip de “Jump”). Seja lá como for, a onda de “caça ao tesouro” toma conta e chega até a inocentes lenços de papel, passando por estampas de t-shirt , abotoaduras para eles e triunfando no vasto mundo das bijoux.



Então a dica é esta! Não deixe escapar a próxima caveira e pode ir perdendo o medo... Estes ossos são mais do que fashion! As peças das fotos são da parisiense Corpus Christi, design de Thierry Gougenot e aquela cintura usada pela Madonna no clip (vou ficar devendo a foto, perdoem-me) do italiano Ugo Cacciatori e você pode namorá-la no site do moço.








terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Série fashion - parte 1



Porque é fim de ano, época de retrospectivas e balanços, o novidadeiras apresenta a série "marcas londrinenses". O tema foi um dos assuntos publicados pela Folha de Londrina, no caderno especial de aniversário da cidade, do qual fui uma das colaboradoras. No primeiro post da série você conhece um pouco da história da Ruah.




Look verão 2007: primeira coleção feminina da Ruah



Aos 19 anos, o designer gráfico Alex Manfredini Contato, hoje com 30, não imaginava que o gosto pessoal para se vestir acabaria lhe indicando os rumos profissionais. Descontente com o que o mercado oferecia, desenhou e mandou tecer algumas blusas de tricô, que chamaram a atenção dos amigos. Descobriu ali um mercado. Era 1997 e nascia a Ruah, “soco do espírito” em hebraico.

Aos poucos, a alfaiataria com ares streetwear se juntou aos tricôs de apelo retrô. Quando as cenas fashion e eletrônica despontavam, a Ruah dividia espaço no Mercado Mundo Mix, em São Paulo, com os também iniciantes Mario Queiroz e Alexandre Herchcovitch. Suas peças vestiram os VJs da MTV e apareceram em revistas nacionais. Mas, apesar da boa aceitação dos modernos, as dificuldades eram grandes.

Ainda assim, Alex abriu a primeira loja, no centro de Londrina, com ajuda da Associação de Desenvolvimento da Indústria Informal de Londrina. Hoje a marca está instalada no Catuaí, tem pontos de venda fora da cidade e produção terceirizada. Crescimento, entretanto, tem um significado diferente para Alex. “Tenho medo de popularizar a marca; não quero passar por cima de conceitos meus”, revela. Tanto que só agora, depois de 10 anos de história, ele lançou a linha feminina, sucesso de vendas.

“Quero que a pessoa use meu produto porque se identificou com ele, não porque é barato ou viu alguém usando”, diz o designer, que não assiste desfiles para não se influenciar e se inspira em filmes nacionais antigos e em shows de rock para criar as coleções.


Matéria originalmente publicada na Folha de Londrina, dia 10/12/06.

sábado, 9 de dezembro de 2006

Presente para a alma


Fui apresentada ao texto da escritora e jornalista ítalo-brasileira Marina Colasanti dias atrás e, desde então, suas crônicas viraram minha companhia freqüente. Me surpreendo continuamente com o equilíbrio em que ela dosa suavidade e intensidade, seja comentando notícias de jornal, rememorando cenas da infância ou refletindo sobre costumes, gestos, viagens. Foi o meu primeiro contato com a sua literatura, ainda nem acabei de ler as 44 histórias de seu último livro, mas é como seu universo já fizesse parte do meu há muito tempo. Como ela mesma diz:

"Não é preciso uma biografia inteira para nos tocar. Basta pouco, às vezes. Um detalhe, um fragmento de memória pode se tão evocativo quanto um chamado de viola. E, de repente, juntar-se àqueles que passamos a vida inteira conservando, caso guardássemos contas numa caixinha para um dia, quem sabe, fazer um colar".

Fica aqui a minha dica de presente para aquela pessoa especial: "Os Últimos lírios no estojo de seda" (coleção Crônicas Ilustradas/Editora Leitura).

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

My fair lady


Adoro descobrir pequenas preciosidades. Ainda mais quando as encontro por acaso, sem procurar por elas. Parece que estavam ali anônimas, esperando um olhar de reconhecimento. Foi assim com essa pequena lady, de postura altiva, vestida como mandava o figurino do início do século passado, pronta para uma tarde de compras com as amigas...

A sombrinha, a bolsinha, o colar e... capricho dos caprichos, o cabelo preso em um coque absolutamente bem definido com fios de espiga de milho! Não resisti e resolvi tirá-la do anonimato. Divido com vocês minha modesta, mas encantadora aquisição, inteiramente esculpida em palha.

A obra é dos artesãos da Mãos de Minas, sabiamente garimpada por Yldeth Kotrin. A designer tem uma ultrafofa lojinha de artesanato na megafofa “vila” da Rua Fernando de Noronha, ao lado do Country Clube de Londrina.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

O vestido de 1 milhão de dólares


Já tem dono o pretinho básico criado por Givenchy para a personagem Holly Golightly, imortalizada por Audrey Hepburn no filme “Breakfast in Tiffany”. O vestido foi arrematado por 410 mil libras – quase 1 milhão de dólares – por um comprador anônimo. O lance foi feito por telefone durante o leilão realizado pela Christie`s, ontem, em Londres. O dinheiro vai para a City of Aid, que ajuda crianças carentes na Índia.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Mojito Pop


Continuando com a lista de presentes das Novidadeiras, a dica para quem gosta de ritmos latinos é o recém lançado no mercado europeu “Rhythms del Mundo – The Buena Vista Sound”, pela Universal Music. Nao é mais do mesmo e sim uma coletânia inspirada na música cubana do fenômeno Buena Vista Social Club.

OK, parece mais do mesmo mas creia-me, nao é! O àlbum é o primeiro projeto da APE – Artists’ Projetct Earth idealizada para ajudar na transformação do nosso velho mundo cansado em um lugar melhor para se viver. As armas principais dos membros da APE são a musica, a arte e a dança. A renda da venda do CD e de outras inciativas que devem vir por aí vai para ajudar na pesquisa da prevenção de desastres naturais provocados pelo aquecimento global, como o tsunami na Asia, o Katrina nos EUA, terremotos e o a redução das geleiras nos pólos. É a música ajudando – ou pelo menos tentando – colocar uma ordem no caos.

O projeto “RDM – The Buena Vista Sound” nasceu durante o Sundance Film Festival, em janeiro de 2005, depois da força devastadora do tsunami. A idéia era simples, e Cuba era a inspiração. Concebido e produzido por Kenny Young, que se confessa um apaixonado pelo som latino, o álbum traz ainda Omara Portuondo (em uma versão latina para “Killing me Softly”) e Ibrahim Ferrer (com uma versão de “As Time Goes By”) dão a benção a outros artistas estrelados do universo pop/rock como Coldplay, Jack Johnson (pausa para gritinhos), Artic Monkeys, Maroon 5, Sting, Coco Freeman... Uma coisa é importante dizer: nao é que os fofos do Franz Ferdinand se puseram a cantar Guantanamera, não senhor! É o hit “The Dark of The Matinee” que ganha uma versão latina, com direito a versos em espanhol e o mesmo aconteceu com “I Still haven’t found what I’m looking For”, do U2. O single de lançamento do disco é “Clocks”, de Coldplay e já esta tocando adoidado nas rádios do Velho Mundo. Um disco delicioso, para beber com Mojito enquanto o mundo pára para você descer e dar uma volta. Recomendadissimo!

Confira o tracking list de “RDM the Buena Vista Sound”
1.Clocks - Coldplay
2.Better Together - Jack Johnson
3.Dancing Shoes - Arctic Monkeys
4.One Step Too Far - Dido & Faithless
5.As Time Goes By - Ibrahim Ferrer
6.I Still Haven't Found What I'm Looking For - U2 & Coco Freeman
7. She Will Be Loved - Maroon 5
8. Fragilidad - Sting
9. Killing Me Softly - Omara Portuondo
10. Ai No Corrida - Vania Borges feat. Quincy Jones
11.Modern Way - Kaiser Chiefs
12.Don’t Know Why - Vania Borges
13.Hotel Buena Vista - Aquila Rose & Idania Valdez
14.The Dark of the Matinee - Coco Freeman feat.Franz Ferdinand
15. High and Dry - El Lele de Los Van Van feat.Radiohead (samples)

Bonus Track
Casablanca (As time goes by) - Ibrahim Ferrer & Omara Portuondo

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Prata da casa


- Ela é nome forte da nova safra de criadores brasileiros. Seus vestidos longos e estampados viraram símbolos de uma brasilidade autêntica, reconhecida como tal dentro e fora do País. Mesmo sem participar de nenhuma semana de moda, Adriana Barra sempre despertou o interesse da mídia especializada, sendo citada, pela revista Wallpaper, como revelação da moda brasileira. O que pouca gente sabe é que esse talento todo foi gerado por aqui, na terrinha vermelha. Sim... a moça é londrinense, mas há tempos vive na Paulicéia, onde tem loja nos Jardins. O Novidadeiras promete, para breve, uma super entrevista com a estilista pé-vermelho... Enquanto isso, dá uma espiada no site da moça, o mais fofo dos últimos tempos.

quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Mônica por menos

Look da coleção de verão 2007

As fãs da estilista Mônica Negreiros já devem estar se preparando para o “ataque”. Começa segunda-feira, dia 04/12, e vai até sábado, dia 09/12, o bazar anual da marca, no galpão da fábrica, em Londrina, com peças de coleções antigas a preços que variam de R$ 30,00 a R$ 300,00 e descontos que chegam a 90%. A fábrica fica na Rua Pedro Botelho de Resende, 21/21, na marginal da Celso Garcia Cid, lado contrário da Iapar. Não dá pra perder.

Que barra!







Idéias geniais são assim. Quando nos deparamos com elas, fazemos sempre a mesma pergunta: como alguém não tinha pensado nisso antes?

Reinventados pela agência japonesa Design Barcode, os códigos de barra ganharam nova roupagem e, além da função que já tinham, servem agora para reforçar a imagem do produto. A agência foi premiada, este ano, no Festival Internacional de Publicidade de Cannes para projetos inovadores na área de comunicação. O assunto é um dos destaques da revista “Pequenas Empresas, Grandes Negócios” de novembro.

O cliente pode encomendar um desenho exclusivo ou escolher entre as 200 opções disponíveis no site da agência.