quinta-feira, 27 de abril de 2017

Pode entrar: A Casa Coletivo

E já que a gente gosta de novidade, nada mais bacana que chegar num lugar novo, novinho. Assim é A Casa Coletivo, inaugurada há cerca de um mês em Londrina e que, de tão bacana, até inspirou a volta do blog (toda uma torcida para isso, vamos que vamos).







Quem nos recebe no portão é a arquiteta e artista plástica Mariana Galera, que apresenta com a maior generosidade cada canto da casa e também cada detalhe de A Casa. O projeto do coletivo, lançado oficialmente no dia 22 de março, é um misto de loja e ateliê de marcas locais. "O nome A Casa veio de forma orgânica", conta Janaina Codato Kessler, da grife La Condesa, uma das cinco participantes fixas do projeto. As outras são Santa Mania, Papotage Papelaria Artesanal, Polka Dotz e Mariana Galera


Naiara, da Santa Mania, Janaina, da La Condesa, Adriana, da Papotage, Mariana Galera e Maira, da Polka Dotz


Foi sediando um bazar de Natal em 2016 que a casa concebida pelo arquiteto Marcos Barnabé passou a ser percebida com o propósito comercial. "A Dora (Barnabé) não queria vender, mas não sabia exatamente o que fazer com ela", lembra Naiara Castro, que por sua vez logo imaginou seu ateliê de bolsas, mochilas e afins montado ali. O convite-proposta veio logo na sequência e ela tratou de compartilhar com as colegas de bazar. 




Construída nos anos 1980, a casa do coletivo A Casa tem como base a peroba rosa vinda de outra residência. O concreto aqui e ali fazem o visitante achar que é tudo obra de uma reforma recente. Não, é o tal toque modernista. O que fez a proprietária, antiga moradora, foi pintar tudo e trocar algumas janelas. Ah, e colocar uma porta no banheiro, até então inexistente. "Mas não tem tranca, acho que para manter o espírito da casa", avisa Mariana.




Quem vê de fora pode até achar que a residência em madeira é daquelas bem antiguinhas. "Ela é uma releitura daquelas casas, mas com um toque modernista", explica Mariana, que foi aluna de Barnabé - um dos fundadores do curso de Arquitetura da Universidade Estadual de Londrina. O valor afetivo da casa tornou ainda mais especial a movimentação por ali.

Cada uma das cinco marcas fixas se acomodou em um dos ambientes da casa. Naiara levou a máquina de costura e outros apetrechos da sua Santa Mania e Adriana Mattoso Rodrigues está cercada de papéis especiais para montar os cadernos da Papotage. O forno para as porcelanas de Mariana Galera ainda está em outro endereço, no caso, a própria casa dela. Mas seu espaço tem todo um colorido da linha que exalta Londrina, das telas e ainda das esculturas em espuma. 




Vizinhas de ambientes, La Condesa (e sua versão infantil La Condesita) e Polka Dotz aproveitam a proximidade para desenvolver algo em conjunto, uma linha de calcinhas com estampas exclusivas. Lançamento em breve.
 



Seis marcas convidadas também fazem parte do projeto e diversificam ainda mais o mix de produtos do coletivo. São os pães artesanais da Padoca do Tiorix, as pulseiras e colares do Atelier Bololô, as criações em prata e pedras de Thamar Almeida, os produtos agroecológicos da Estância Baobá, os jogos americanos e sousplat da Mesa Francesa e os artefatos em couro do Estúdio Abessa.






A Casa Coletivo funciona de segunda a sexta, das 13 às 19 horas. Aos sábados, o horário é das 9 às 13 horas. Rua Paranaguá, 1870. 

 





Fotos: Karla Matida

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