Sex and the City, o filme - eu gostei!
Turim, sábado, 31 de maio. Sessão das 16h, a primeira do dia. Eu, Manu e Laura para o filme mais aguardado dos últimos anos, pelo menos para mim. “Sex and the City”, O FILME. Para uma fã da série, os primeiros acordes da música de abertura provocam um arrepio no braço direito. Era como encontrar um amigo querido depois de tanto tempo longe, mesmo que esse amigo se faça presente todos os dias através de reapresentaçoes na tv ou o lindo box de 19 DVDs que me dei de presente de aniversário. Ainda assim, reencontrá-lo (as) é uma emoção toda nova.
Muito já foi dito do filme, eu li tanta coisa. Já sabia mais ou menos do que se tratava: o casamento vai-não vai de Carrie, a traição que destrói Miranda, os 50 anos de Samantha, a gravidez de Charlotte, o desfile de moda constante... Mas na minha opinião, o filme não é só isso.
O “Sex and the City” dos cinemas é uma grande homenagem aos fãs da série original, premiando-os com detalhes que só quem se dedicou à essas mulheres por anos a fio pode reconhecer. A apresentação das personagens, junto com os créditos de abertura, conta a história de cada uma, com cenas das temporadas. Emocionante para quem estava com tanta saudade e didático para quem nunca viu um episódio sequer (essa pessoa existe?). Depois, é um desfile de caras conhecidas. Mister Big em toda a sua complexidade – taí um homem que deveria ter vindo ao mundo com um manual de instruções; e outras importantes como as de Stanford e Antony Marentino (que finalmente se entendem) , Magda, a baby-sitter de Brady, filho de Miranda além de outra figuras quase “insignificantes”, como a amiga casada com o comediante meio gay, amigo de Carrie e até o taxista indiano, daquele distante episódio que Charlotte era apavorada da idéia de...
Esse é um dos efeitos do filme. Fazer vir uma vontade doida de rever a sériee me arrisco a dizer que o filme não supera a série. E como fã, fico satisfeita que seja assim. O filme é diferente e em vários aspectos. Se fala pouco de sexo, quase nada de flertes, cosmopolitans ou lugares badalados. Talvez porque as senhoras da tela grande não têm mais idade ou tempo para isso. Botox, óculos de leitura, uns quilos a mais por causa de desilusões, pudor onde e quando menos se espera, cabelos brancos... O tempo também passa na ficção.
Tem uma coisa que não muda: a amizade. Sex and the City é uma ode à amizade e quem resume essa “instituição” ao sexo despudorado e à obssessão pela moda, está errando feio. Só uma alma feminina pode ser capaz de interpretar algumas sutilezas e entender o motivo de certas decisões que podem parecerem impensadas, mas que no fundo, são frutos de uma longuíssima caminhada, feita de tantos tropeços. O melhor é quando essa caminhada é feita em companhia de amigos muito queridos. E isso não acontece só na ficção. Ainda bem.
6 comentários:
Bravo, bravo!!!!
não li, porque não quero saber de nada do filme antes de vê-lo.
mesmo assim, se tu gostou é um bom indicativo pra mim.
beijos.
Eu nem contei nada, he. Va sem medo, o filme é "per tutti". Beijo grande!
E Ro...aposto que vc nao ve a hora de ver o filme, ne? Sei que é uma fanzona... hoho
o carlos eduardo não gostou nada, nada
mas eu gostei mointo. chorei, sofri e quase tive um ataquinho no desfile de vestidos de noivas. coisa mais linda
camiseta do alexandre herchcovitch logo na primeira cena. é pra me matar de orgulho
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